sexta-feira, 8 de agosto de 2008

SÍNDROME DE STEVENS JOHNSON(SSJ)



A síndrome de Steven johnson é uma grave doença desordenada e sistêmica, severa, com potencial letal. Consiste em complexos imunes de hipersensibilidade mediada por uma reação alérgica grave, com uma característica que , normalmente, envolve erupção cutânea nas mucosas, e também , em menores apresentações podem ocorrer nos olhos, nariz, uretra, vagina, trato gastrointestinal, e trato respiratório, envolvendo processos de necrose no decurso da doença, onde as causas várias vezes são desconhecidas.


A Síndrome pode ser confundida com: Sarampo, Eritema multiforme,Varicela,que tem como diagnóstico diferencial o carater de lesão na pele, febre alta prolongada, a ausencia de sintomas subjetivos, e das inúmeras necroses. Apesar da Leucopenia, Steven Johnson relatou em seu primeiro estudo sobre a doença infecciosa, como sua etiologia teve causa desconhecida.



A patologia ocorre devido a uma reação alérgica a uma série de estímulos causada por muitas, drogas, infecções virais, entre outras doenças malignas. A cocaína, recentemente foi acrescentada a lista de drogas capazes de produzir a síndrome, embora até a metade dos casos, a etiologia específica não foi identificada. É uma síndrome mais comum em crianças, adolescentes e jovens adultos, com predominância dos brancos de sexo masculino.


Os síntomas sistêmicos são graves, e as lesões são extensas, envolvendo várias áreas do corpo com erupções cutâneas que consiste de pápulas eritematosas, vesículas e bolhas, podendo haver também lesão da íris. A reação é facilmente observada nas mucosas bucais, e conjutivites, assim como úlceras genitais.



Estima-se que em 3 a 15 por cento dos casos serão letais. As lesões quando na forma mais branda, começam a irromper entre 2 a 3 semanas após o ínicio da reação.


Até recentemente esta doença era confundida com Eritema multiforme, agora pensa-se que Eritema multiforme é uma intidade única, e SSJ é uma forma generalizada de reação hipersensível , geralmente às drogas, na qual lesões aparecem na mucosa e na pele, com manisfestações precoses mas que pode evoluir para uma forma mais grave, que é a Necrólise Epidérmica Tóxica (NET), com elevada mortalidade e morbilidade, de até 40 por cento dos casos.


A necrólise epidérmica tóxica é uma doença cutânea potencialmente letal na qual a camada superior da pele desprende-se em camadas. Um terço dos casos de necrólise epidérmica tóxica é causado pela reação a um medicamento, mais freqüentemente a penicilina, os antibióticos contendo sulfa, os barbitúricos, os anticonvulsivantes, os antiinflamatórios não esteróides ou o alopurinol. Em outro terço dos casos, a necrólise epidérmica tóxica ocorre juntamente com uma outra doença grave, complicando o diagnóstico. No terço restante, nenhuma causa pode ser detectada.


As cicatrizes consequentes da necrose, pode levar a perda de funções orgânicas, bem como esofágica restrições que podem ocorrer quando a ampla participação do esôfago existe. Quando atinge os brônquios, pode levar a insuficiência respiratória. Também podem ser consequências causadas pela doença: cegueira, complicações renais, pulmonares, perfuração do globo ócular,hemorragia gastrointestinal, hepatite, nefrite, artralgia, artrite, febre, mialgia, entre outros.


O diagnóstico da doença , geralmente é feito até a caracterização das erupções cutâneas, que aparece após 1 a 3 semanas de exposição ao estímulo, não é possível ser diagnosticada por outro diagnóstico.



O tratamento depende da suspeita de causar precipitação, deve-se interromper o uso de medicamentos como : feniltoína, sulfas, penicilina ou anticonvulsivantes.


Um dermatologista é a mais provável para estabelecer o diagnóstico clínico, com ou sem biópsia.


Casos graves podem exigir a participação de um especialista ou necessitar de cirurgia plástica. Não existem tratamentos específicos para a doença, o uso de corticóides deve ser monitorado pois, podem elevar o índice de mortalidade causada pela pela SSJ.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Os efeitos do álcool no organismo.


O álcool é uma das substancia estimulantes mais consumida no mundo, depois da cafeína é um dos psicóticos mais consumidos. Mas em relação à cafeína é muito mais perigosa. Basta dar uma olhada nos jornais, acidentes automobilístico, assassinatos e violência domestica. Não estou dizendo que é o álcool que causa isso, mas é ele que desencadeia o descontrole das pessoas, ninguém bate o carro por ter bebido muito café, mas se ingerir álcool é possível.

Ação no sistema nervoso.
O fato é que, essa substancia afeta o sistema nervoso, (Neurotransmissores) de forma direta e indireta.
Em quantidades moderadas o álcool aumenta a quantidade de noradrenalina tendo efeito desinibidor, estimulando o indivíduo. A tiramina que está presente nas bebidas, inibe a Monoaminooxidase (MAO) impedindo que ela inative o excesso de noradrenalina.
Noradrenalina estimula os receptores do sistema nervoso autônomo simpático (adrenérgico), beta1, beta2, alfa1 e alfa2. Provocando vasoconstrição, aumento da freqüência cardíaca, aumento da força cardíaca e broncodilatação, deixando o indivíduo mais disposto, animado para dançar, falar, melhorando o humor e diminuindo a ansiedade “santo remédio”.


Mas em grandes quantidades, tem ação depressora no sistema nervoso central, como os benzodiazepanicos, agem estimulando a neurotransmissão gabaérgica, que é o principal inibidor do SNC, existem dois tipos de receptores gaba: o GABA-alfa e o GABA-beta, dos quais, apenas o GABA-alfa é estimulado pelo álcool. O resultado é um depressor no cérebro, levando ao relaxamento e sedação do organismo. Diversas partes do cérebro são afetadas pelo efeito sedativo do álcool, como as responsáveis pelo movimento, memória, julgamento e respiração. Isso porque as células neuronais possuem receptores específicos, que abrem um canal por onde entra íons cloreto na células neurais, fazendo com que célula fique hiperpolarizada, dificultando a despolarização e, como conseqüência, dá-se a diminuição da condução neuronal, provocando a inibição do SNC. O álcool inicialmente potencializa os efeitos do GABA, aumentando os efeitos inibitórios, mas, com o uso contínuo dessa substancia reduz o número de receptores GABA, o que explicaria o efeito de tolerância ao álcool.
Outros receptores também são estimulados como a glicina e acetilcolina. O que provavelmente é determinante no estado de possíveis dependência.

Ação sistêmica.
_Consumo moderado:
Euforia leve, sociabilidade, indivíduo torna-se mais falante.Aumento da autoconfiança, desinibição, diminuição da atenção, capacidade de julgamento.
Instabilidade e prejuízo do julgamento e da crítica.Prejuízo da percepção, memória e compreensão.Diminuição da resposta sensitiva. Midríase.
_Consumo excessivo:
Desorientação, confusão mental e adormecimentoPrejuízo da visão e da percepção, mobilidade e dimensõesPiora drástica na coordenação motora, fala arrastada Apatia e letargia Dificuldade de deambular ou coordenar os movimentosVômitos e incontinênciaProblemas de consciência
Inconsciência
Coma

Tratamento
Fora do sistema nervoso, o organismo promove uma reação fisiológica, contra a agressão do álcool e seus efeitos.
_ Cefaléia: o álcool desidrata o organismo, devido a sua ação tóxica e a perda de água pela inibição do hormônio antidiurético.
_ Mialgia: o álcool força o corpo a gastar mais glicose que o normal. Para metabolizá-lo o organismo precisa de açúcar, alem disso ele inibe a glicogenolise diminuindo a glicemia. A falta de glicose nos tecidos força os músculos a produzir energia através da fermentação lática, que deixa como resíduo o ácido lático, provocando dor no tecido muscular. Outro risco gerado pela baixa glicemia no encéfalo, quando drástica é quadro de coma, que deve ser socorrido rapidamente para se evitar a morte de tecido nervoso e possível óbito.
O tratamento é sintomático, baseando-se na hidratação ingestão de alimentos leves e ricos e carboidrato, e se possível repouso, pois os efeitos são passageiros porque o organismo consegue se recuperar sozinho sem a necessidade de medicamento.

quarta-feira, 30 de abril de 2008


Dengue: alguns pontos interessantes


Que a dengue é uma doença infecciosa transmitida unicamente pela picada do mosquito Aedes aegypti ou Aedes albopictus, sendo o primeiro, o vetor mais comum, você já está cansado de saber, certo? Que somente a fêmea é hematófaga, portanto, somente ela, se infectada com o arbovírus, pode transmitir tal patologia você também já sabia, né? Bem, falando dessa forma, até parece que este é um assunto do outro mundo, distante de nossa realidade, mas todos nós sabemos que não é bem assim.


Este, com certeza, é um tema um tanto quanto familiar pra muita gente, pois a todo momento, principalmente durante o verão, o que mais se assiste em telejornais ou se escuta em rádios, dentre outros meios de comunicação, são notícias sobre os vários casos de dengue que surgem todos os anos.É realmente impressionante como, apesar de tanta informação sobre as inúmeras formas de profilaxia, essa doença acontece com tanta freqüência. A verdade, é que a população sabe, mas não toma as devidas providências para evitar que esta doença seja tão presente. E então, eu sei que talvez você ache esta matéria um pouco chata, mas ainda assim, eu vou perturbar você nos próximos parágrafos com algumas coisinhas interessantes sobre este mosquitinho Aedes, que apesar de tão pequeno, é capaz de fazer estragos tão grandes.Você também terá muita informação sobre a doença em si.Vamos lá?


Primeiramente, é preciso saber identificar este mosquito em nosso meio,e isso não é tarefa muito difícil.O Aedes é semelhante ao pernilongo comum, mas tem algumas características que o diferencia como: corpo escuro e rajado de branco além do hábito de picar durante o dia. Este mosquito é originário da África Tropical e característico de países com clima tropical e úmido e foi introduzido nas Américas durante a colonização.Não é possível distinguir a sua picada da de um mosquito comum. A sensação de eventual coceira ou incômodo é semelhante à picada de qualquer outro mosquito.


Nem todo mundo que é picado pelo mosquito Aedes aegypti fica doente.É preciso que o mosquito esteja infectado com o vírus da dengue.Não há transmissão por contato direto de um doente ou de suas secreções para pessoas sadias, nem por objetos ou outros animais. A pessoa também não se contamina por meio de fontes de água, alimento, ou uso de objetos pessoais do doente de dengue.


Muitas vezes, pessoas picadas pelo mosquito Aedes aegypti infectadas, mas não apresentam sintomas. Outras apresentam sintomas brandos que podem passar despercebidos ou serem confundidos com a gripe, existindo também, aquelas que são acometidas de forma acentuada, com sintomas mais fortes.


Para a eliminação do mosquito, vale dizer que qualquer inseticida é capaz de mata-lo, porém a aplicação dos inseticidas atua somente sobre a forma adulta do mosquito, surtindo efeito momentâneo com poder residual de pouca duração.


O tratamento para a doença consiste em repouso da pessoa doente e na ingestão de bastante líquido (água, sucos naturais ou chá), evitando qualquer tipo de refrigerante ou suco artificial. Antitérmicos e analgésicos que contém em sua fórmula, ácido acetilsalicílico, como a aspirina, devem ser evitados. É importante destacar que a pessoa com dengue não pode tomar remédios à base de ácido acetilsalicílico, como AAS, Melhoral, Doril, Sonrisal, Alka-Seltzer, Engov, Cibalena, Doloxene e Buferin. Como eles têm um efeito anticoagulante, podem promover sangramentos.


Não existe tratamento com vacinas para a dengue, como no caso da febre amarela (doença também transmitida pelo vetor da dengue). Isso porque a transmissão da febre amarela só é feita por um tipo de vírus, ao contrário da dengue,que possui quatro variedades de vírus conhecidamente – denominados den1, den2, den3, e den4. Os quatro tipos já foram registrados no Brasil.É válido também dizer que a imunização para um tipo não dará imunização para outro.A pessoa que já teve dengue uma vez pode ser contaminado novamente .
Alguns estudos indicam que uma pessoa doente de dengue fica imune para sempre, com relação ao sorotipo que determinou a infecção, permanecendo também, por um período de alguns meses, protegida para qualquer um dos outros sorotipos de dengue. Passado este tempo, se ela se contaminar por outro tipo de vírus diferente daquele que se contaminou antes, poderá ter comprometimento do quadro clínico e desencadear a dengue hemorrágica.


A diferença entre a dengue clássica e a hemorrágica é que a clássica é mais branda do que a hemorrágica, que pode até causar a morte do doente.
As pessoas que já tiveram dengue uma vez podem desenvolver o tipo hemorrágico. Qualquer um dos 4 sorotipos da dengue pode causar dengue hemorrágica. A probabilidade de manifestações hemorrágicas é menor em pessoas infectadas pela primeira vez, portanto, pessoas que contraem dengue mais de uma vez apresentam maior chance de complicações do quadro clínico, incluindo manifestações hemorrágicas.


A dengue hemorrágica é mais perigosa porque, como o próprio nome diz, causa hemorragia e pode levar à morte.
Há três exames que podem ser utilizados para a identificação da dengue hemorrágica : a prova do laço, a contagem das plaquetas e a contagem dos glóbulos vermelhos. A prova do laço é um exame de consultório.Com uma borrachinha, o médico prende a circulação do braço e vê se há pontos vermelhos sob a pele (petéquias) , que indicariam a doença. A forma mais correta de se fazer a prova do laço consiste em se aferir a pressão arterial da pessoa, fazendo-se a média entre as pressões sistólica e diastólica. Depois disso, insufla-se o manguito até o valor da média das pressões obtidas, e espera-se cinco minutos.Após este período, se aparecer abaixo do manguito mais que vinte petéquias, a prova do laço é considerada positiva para a dengue.


Os outros testes são feitos por meio de uma amostra de sangue em laboratório.
A dengue hemorrágica se manifesta de três a cinco dias depois da clássica. Dentre seus principais sintomas se incluem o reaparecimento da febre após ter cessado,causando suor, deixando a pele esbranquiçada e as extremidades frias. É comum dor de garganta, queda de pressão, dores no estômago e abaixo das costelas. As hemorragias ocorrem em pequena quantidade. Quando a doença fica ainda mais grave o fígado fica mole e doloroso. As cólicas abdominais e a hemorragia aumentam, atingindo o tubo digestivo e os pulmões.


Neste caso, para o tratamento recomenda-se a aplicação de soro e plasma. Em certos casos, é necessário transfusão sanguínea. De acordo com as estatísticas, a chance de morte no caso da primeira manifestação da dengue clássica é zero. Na dengue hemorrágica a taxa é de aproximadamente 3%.


No caso da dengue clássica, que acontece de forma mais comum, os principais sintomas incluem febre alta, dor de cabeça, principalmente na região ocular, dores nas articulações, músculos e muito cansaço. Também é comum náuseas, falta de apetite, dor abdominal, podendo até ocorrer diarréia e vermelhidão na pele.Normalmente os sintomas aparecem de três a quinze dias após a picada do mosquito infectado, sendo que pode ocorrer de a pessoa estar com a doença e apresentar apenas alguns dos sintomas.Pode, por exemplo, não ter febre. A intensidade dos sintomas varia muito de pessoa para pessoa, e, como já foi dito anteriormente, a pessoa pode confundir a dengue com uma gripe forte.


Para saber a diferença com maior certeza,a melhor forma é procurando um médico e eventualmente realizando exames.É importante que se saiba também que quem já teve dengue não fica com nenhuma complicação por causa da doença. A recuperação costuma ser total.
É comum que ocorra durante alguns dias uma sensação de cansaço, que desaparece completamente com o tempo, mas esse tempo de cura para dengue pode variar.A febre costuma durar de três a oito dias e pode causar pequenas bolhas vermelhas em algumas regiões do corpo, como pés, pernas e axilas. Na maioria das vezes, o doente demora uma semana para ficar bom. Porém, o cansaço e a falta de apetite podem demorar até quinze dias para sumir. A recuperação costuma ser total.Nas crianças pequenas e bebês, a doença assemelha-se mais a uma infecção viral inespecífica, sendo que os sintomas mais freqüentes são: febre, vômito e nas que já falam, a dor abdominal. A prostração é menos intensa. Deve-se procurar um médico logo que aparecerem os primeiros sintomas.


Como forma de precaução com o mosquito, com certeza é válida aquela velha história de não deixar água parada em pneus, vidros e garrafas, pois a água acumulada é muito perigosa pelo fato de a fêmea depositar seus ovos em locais assim.
Se não estiver recebendo o tratamento adequado com aplicação de cloro em quantidade correta, a água de piscinas constitui uma ameaça.Torna-se um verdadeiro criadouro de mosquitos.
Também não adianta somente tirar a água dos pratinhos que ficam sob os vasos. Pois os ovos ficam aderidos às laterais internas dos pratos ou ainda nas laterais externas dos vasos. O ideal, é optar por pratos que fiquem bem justos ao vaso e lavá-los com água e sabão, utilizando uma bucha para retirada de possíveis ovos.


Mesmo ressecados, os ovos são perigosos. Eles podem sobreviver até um ano sem água e, se neste período entrar em contato com água, o ciclo evolutivo recomeça.
Em relação ao uso de repelentes, pode-se dizer que eles possuem ação limitada e não eliminam o mosquito, apenas o mantém distante.
A solução de água sanitária com água limpa nas plantas também não é eficiente.É necessário substituir bromélias e outras plantas que acumulem água por aquelas que não acumulem água em suas folhas.


A eficácia da borra de café na dosagem de duas colheres de sopa para meio copo na água(das plantas) e sobre a terra não foi comprovada no combate ao aedes e a sua utilização não simplifica os cuidados atualmente recomendados que são: a eliminação dos pratos ou a utilização de pratos justos aos vasos, a colocação de areia até as bordas dos pratos ou eliminar a água e lavar os pratos com bucha e sabão semanalmente.
Mosquitos podem ser transportados em carros, aviões ou navios, desde que haja condições adequadas no meio de transporte.
Eles sobreviveriam perfeitamente numa viagem dessas cerca de 10 ou 12 horas nas condições ideais.


O Aedes costuma circular num raio de 50 a 100 metros de distância do local de nascimento.
E o uso de borrifação de inseticidas no combate ao mesmo, só é eficaz no caso de surtos ou epidemias, pois ela não mata os ovos, apenas os mosquitos adultos. E para matar os mosquitos é preciso acabar também com os ovos. Caso contrário, outros mosquitos nascerão.
As condições ideais para o mosquito procriar e agir são: temperatura que o mosquito gosta é de 26 a 28 graus. Qualquer temperatura inferior a 18 graus o torna inoperante. Com 42 graus, ele morre.


Vale também ressaltar que a pessoa infectada pode transmitir o vírus para o mosquito.Isso pode ocorrer em um intervalo de seis dias:um dia antes de começar a sentir os sintomas e nos cinco primeiros dias de sintomas. Depois disso, a pessoa não infecta mais o mosquito.


Pronto!Enfim, chegou ao fim nosso conjunto de informações sobre a dengue, e seu protagonista principal: Aedes. Acho que não foi muito engraçado este trocadilho, né?Maaaaas... Espero que tenha valido à pena.


Agora, com certeza, depois de tanta informação, você não vai deixar de fazer sua parte e contribuir no combate ao nosso “pequeno grande” inimigo Aedes, né?Aprendemos sempre, desde crianças, que devemos amar e perdoar nossos inimigos, mas neste caso, a história é bem diferente.Trata-se de um mosquito que embora aparentemente inofensivo, é capaz de causar grandes danos, sendo portanto necessário conscientização, e sobretudo, ações por parte de todos nós para que a meta de eliminação da dengue seja realmente alcançada.
Assim sendo, vá correndo tampar a caixa de água que você deixou aberta!Aproveite e tire também aquela água que você deixou acumulada no pratinho da sua planta. Ah!E jogue fora também aquele pneu velho, sem nenhuma utilidade que há anos entulha seu quintal! São atitudes simples como essas que viabilizarão a prevenção à doença.


Curiosidades sobre o mosquito:
O mosquito infectado pode picar e mesmo assim não transmitir a doença.Cerca de 20% a 50% das pessoas não desenvolvem a doença.
Algumas pessoas são picadas, mas não ficam doentes devido às características do sistema imunológico de cada um.
A fêmea do Aedes tem hábitos diurnos, não costuma picar à noite.
São hábitos do mosquito ficar onde o homem estiver, e preferir picá-lo a qualquer outra espécie e também gosta de água acumulada para colocar seus ovos.
O mosquito se reproduz mais rápido no calor. No calor, o período reprodutivo do mosquito fica mais curto e ele se reproduz com maior velocidade. Isto explica o aumento de casos de dengue no verão.
Somente as fêmeas do Aedes aegypti picam.Isso acontece depois do acasalamento porque necessitam do sangue que contem proteínas necessárias para que os ovos se desenvolvam.
A fêmea do Aedes vive cerca de 30 a 45 dias e, nesse período, pode contaminar até 300 pessoas.
Um mosquito coloca durante sua vida até 450ovos. Descobriu-se também que existe a transmissão transovariana, ou seja, que a fêmea, se estiver contaminada, inocula o vírus nos ovos e os mosquitos já nascem com ele. Isso multiplica as chances de propagação.





Fonte:
Ministério da SaúdeCIVES: Centro de Informação dos viajantes – UFRJManual OPAS 1978 – Informe Oficial
www.combateadengue.com.br

sábado, 26 de abril de 2008

HANSENÍASE

A hanseníase, antigamente conhecida como Lepra, é uma doença infecto contagiosa, de evolução crônica, causada pela bactéria Mycobacterium leprae, microorganismo que acomete principalmente a pele e os nervos das extremidades do corpo.As regiões mais afetadas são braços, mãos, coxas, pernas, pés e a face. Quando não tratada, a doença pode causar deformidades que incapacitam o indivíduo para o trabalho e socialmente.

A hanseníase aflige a humanidade desde a antiguidade. No passado era comum em todos os continentes, e deixou uma imagem assustadora de mutilação, fazendo com que os portadores da hanseníase sofressem rejeição e segregação por parte da sociedade.

A transmissão se dá de indivíduo para indivíduo, por bacilos eliminados por gotículas da fala, secreções nasais , tosse e espirro que são inalados por outras pessoas penetrando o organismo pela mucosa do nariz, ou o contato direto com a pele através de feridas, no entanto, é necessário um contato íntimo e prolongado para a contaminação, como a convivência de familiares na mesma residência. Daí a importância do exame dos familiares do doente de hanseníase.A maioria das pessoas, mesmo entrando em contato com o bacilo, não adoece porque tem uma resistência natural. Nem todos aqueles que adoecem são capazes de transmitir a doença. Aqueles que transmitem a doença são chamados de multibacilares. Após o início do tratamento o paciente multibacilar deixa de transmitir a doença.

A maioria da população adulta é resistente à hanseníase, mas as crianças são mais susceptíveis, geralmente adquirindo a doença quando há um paciente contaminante na família. O período de incubação varia de 2 a 7 anos e entre os fatores predisponentes estão o baixo nível sócio-econômico, a desnutrição e a superpopulação doméstica. Devido a isso, a doença ainda tem grande incidência nos países subdesenvolvidos.

Seus principais sinais e sintomas são: sensação de formigamento, fisgadas ou dormência nas extremidades; manchas brancas ou avermelhadas, geralmente com perda da sensibilidade ao calor, frio, dor e ao toque; áreas da pele que apresentem alteração da sensibilidade e da secreção de suor; caroços e placas em qualquer região do corpo e diminuição da força muscular (dificuldade para segurar objetos).

Manifestações clínicas

As formas de manifestação da hanseníase dependem da resposta imune do hospedeiro ao bacilo causador da doença. Esta resposta pode ser verificada através do teste de Mitsuda, que não dá o diagnóstico da doença, apenas avalia a resistência do indivíduo ao bacilo. Um resultado positivo significa boa defesa, um resultado negativo, ausência de defesa e um resultado duvidoso, defesa intermediária.

O teste de Mitsuda é realizado inoculando-se na pele do braço do paciente 0,1 mL de lepromina e verificando-se depois 30 dias, a reação desenvolvida. A lepromina é uma suspensão de bacilos da lepra, obtidos de leproma (granuloma da lepra), mortos pelo calor.
Quando o teste é positivo, há a formação de um nódulo no sítio da injeção, com diâmetro superior a 5mm, apresentam também uma superfície de endurecimento, depois 24 e 48 horas da injeção. Os indivíduos Mitsuda positivo são mais difíceis de obter infecção, e caso desenvolvam será a forma mais benigna (tuberculóide). Os indivíduos Mitsuda negativos apresentam risco de desenvolver a forma mais grave (lepromatosa).

Temos então, as seguintes formas clínicas da doença
  • Hanseníase indeterminada: forma inicial, evolui espontaneamente para a cura na maioria dos casos e para as outras formas da doença em cerca de 25% dos casos. Geralmente, encontra-se apenas uma lesão, de cor mais clara que a pele normal, com diminuição da sensibilidade. Mais comum em crianças.
  • Hanseníase tuberculóide: forma mais benigna e localizada, ocorre em pessoas com alta resistência ao bacilo. As lesões são poucas (ou única), de limites bem definidos e um pouco elevados e com ausência de sensibilidade (dormência). Ocorrem alterações nos nervos próximos à lesão, podendo causar dor, fraqueza e atrofia muscular.
  • Hanseníase borderline (ou dimorfa): forma intermediária que é resultado de uma imunidade também intermediária. O número de lesões é maior, formando manchas que podem atingir grandes áreas da pele, envolvendo partes da pele sadia. O acometimento dos nervos é mais extenso.
  • Hanseníase virchowiana (ou lepromatosa): nestes casos a imunidade é nula e o bacilo se multiplica muito, levando a um quadro mais grave, com anestesia dos pés e mãos que favorecem os traumatismos e feridas que podem causar deformidades, atrofia muscular, inchaço das pernas e surgimento de lesões elevadas na pele (nódulos). Órgãos internos também são acometidos pela doença.
O diagnóstico precoce, o tratamento regular e o acompanhamento da equipe médica poderão impedir o aparecimento das deformidades incapacitantes.

Como verificar se manchas são dormentes?

Um teste simples pode ser feito para a verificação da alteração na sensibilidade. Pode ser feito com um alfinete, e com a pessoa que está sendo examinada de olhos fechados ou sem olhar para a região do teste.

A pele deve ser tocada suavemente na área suspeita de dormência e na pele sadia (Atenção: tocar suavemente! Cuidado para não espetar ou furar a pele!). Quando a pessoa sente de forma diferente o toque da ponta do alfinete ou não sente na área da mancha, pode se tratar de um caso de hanseníase.

Outra forma é alternar toques com a ponta ou a cabeça do alfinete e pedir para quem está sendo examinado dizer, sem olhar, se foi um toque com a ponta ou a cabeça. Se houver dormência ou diminuição da sensibilidade a pessoa terá dificuldade em diferenciar os dois toques.
Nestes casos, a pessoa deve procurar um posto de saúde na região onde mora para um exame mais completo

Nas formas paucibacilares (poucos bacilos), que acometem pessoas mais resistentes à doença, são utilizados 2 medicamentos durante seis meses. Os multibacilares (muitos bacilos), que têm menos resistência à hanseníase fazem o tratamento com 3 medicamentos, por 12 ou 24 meses.

O tratamento é feito pelo Sistema Único de Saúde, nos postos de saúde ou hospitais, com distribuição de medicamentos fornecidos pela rede pública de saúde. O tratamento só será 100% eficiente se for feito do começo ao fim.

O Brasil ocupa o 5.º lugar no mundo em números de casos de tratamento para cada 10.000 habitantes e primeiro lugar nas Américas, apesar dos esforços para eliminação da hanseníase, enquanto problema de saúde pública, e ainda encontra dificuldades para atingir a meta pactuada na 44.ª Assembléia Mundial de Saúde, em 1991, que considerava a hanseníase como eliminada em um índice de prevalência menor que 1 caso por 10.000 habitantes.

Os estados que merecem atenção são os da Amazônas, mais os estados de Mato Grosso, Goiás, Pernambuco, Piauí e Bahia que apresentam maior incidência da doença e são considerados prioritários, 72,4% da carga da doença no País. Nos municípios desses estados, além das altas taxas de prevalência e de detecção de casos novos, os percentuais elevados de casos na faixa etária de menores de 15 anos de idade, demonstram a fragilidade no sistema de vigilância epidemiológica da doença.

Um pouco da história

A cura da doença surge em meados da década de 40, mas só em 1959 uma assembléia mundial decide acabar com o isolamento e segregação a que eram submetidos os portadores da hanseníase. Somente no inicio da década de 70, o Brasil começa a terminar com a política de isolamento e de condenação ao confinamento em colônias. Hoje, as pessoas acometidas recebem remédios de graça e se tratam em casa, com acompanhamento médico nas unidades básicas de saúde. O tratamento dura, em média, de seis meses a um ano.




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DEPRESSÃO

A Depressão causa intenso sentimento de tristeza. Esses sentimentos não vão embora sozinhos. Eles não são necessariamente ligados à um acontecimento em particular.
A Depressão é uma desordem cerebral. É resultado de uma alteração da ação de neurotransmissores no cérebro. Impulsos nervosos causam a liberação de neurotransmissores de uma célula nervosa à outra. Essa liberação permite a comunicação entre as células. Muito ou poucos desses neurotransmissores podem ser liberados,causando ou contribuindo para o aparecimento da Depressão.
Os neurotransmissores relacionados a esse distúrbio são: Noradrenalina,Serotonina e Dopamina.
No estado normal do cérebro os neurotransmissores são liberados em quantidades necessárias,e trabalham em grupo para obtenção de emoções,humor,funções cognitivas e etc. Porém,no estado depressivo os neurotransmissores citados acima são liberados em quantidades menores fazendo com que o cérebro funcione de um forma errada.

Formas comuns de Depressão são:
-Transtorno Bipolar: Também chamado de Psicose Maníaco-Depressiva,é uma variação brusca do humor,fugindo do controle do maníaco-depressivo,o humor alterna-se em mania (humor exaltado) e depressão (humor deprimido). Os sintomas são claros, quem sofre de Transtorno Bipolar em épocas de humor exaltado o paciente apresenta expansividade,idéias de grandeza e auto-estima elevada. Entretanto,em épocas de humor deprimido apresenta sintomas da Depressão em questão.
-Distimia: É um tipo de Depressão crônica em que dura pelo menos 2 anos em adultos,onde o paciente consegue funcionar socialmente mas sem experimentar prazer.
-Transtorno Depressivo Maior: Sem relação causal com situações estressantes,patologias orgânicas ou psiquiátricas,caracterizando-se por episódios puramente depressivos em períodos variáveis da vida do paciente geneticamente predisposto à doença. Durante o episódio,os sintomas depressivos são severos e intensos,impedindo o indivíduo de agir normalmente,havendo alto risco de suicídio se não tratado. Corresponde a cerca de 25% de todas as depressões.
-Depressão com sintomas psicóticos: Forma rara,porém grave,com delírios e alucinações.
-Depressão pós-parto: Ocorre entre 2 semanas a 12 meses após o parto, com risco maior em mulheres com antecedentes de Depressão. Considera-se que o parto (e as mudanças que ele traz,hormonais e de vida) seja um potente causador,desencadeando em mulheres com tendência ao transtorno.

Os sintomas de um transtorno depressivo são:
-Problemas de apetite
-Diminuição de energia
-Dificuldade em se concentrar
-Sentimento de muita sensibilidade emocional
-Irritabilidade
-Sentimento de tristeza e vazio interior
-Incapacidade ou dificuldade em sentir qualquer tipo de prazer
-Baixa auto-estima
-Perda de motivação para as atividades do cotidiano
-Pessimismo
-Pensamentos de morte ou suicídio (em casos mais graves o paciente comete o suicídio)

Antidepressivos: Substância considerada eficaz na remissão dos sintomas da síndrome depressiva.Algumas substâncias com atividade antidepressiva também podem ser eficazes em transtornos psicóticos.
-Como antidepressivos atuam?
Antidepressivos atuam diretamente no cérebro,modificando e corrigindo a transmissão neuro-química em áreas do sistema nervoso que regulam o estado de humor,quando o humor está afetado negativamente num grau significativo.
-Qual o tempo de tratamento?
De modo geral o tratamento é dividido nas seguintes fases: aguda, continuação (até 6 meses) e preventiva (após 6 meses).

Há 3 tipos de fármacos com ação antidepressiva: inibidores dos transportadores das monoaminas (triciclicos), inibidores seletivos do transportador da serotonina (SSRIs) e inibidores da enzima MAO.Funcionam aumentando as concentrações de dopamina, noradrenalina e serotonina entre os neurónios.Deste modo aumenta a excitação nas vias cerebrais cujos neurónios utilizam estes neurotransmissores, que são aquelas relacionadas com o bem-estar emocional.
Estudos recentes indicam que antidepressores modificam as ligações dos neurónios. Fato que sugere que eles resolvem permanentemente alguns problemas de desequilibrios bioquímicos. No entanto,são necessários mais estudos para confirmar essa questão.
Os tricíclicos são os mais eficazes no tratamento da depressão profunda; os SSRI são mais seguros mas só são eficazes em depressão moderada, enquanto os inibidores da MAO têm longa duração de ação.
Os antidepressores criam dependência moderada. Não são usados enquanto drogas de abuso porque não geram sentimentos de euforia e prazer. Animais de laboratório que recebem doses se carregarem num botão à sua disposição permanente geralmente não mostram interesse em o fazer, ao contrário de drogas recreativas, que consomem compulsivamente até à morte.Um problema para o psiquiatra é saber distinguir estados de depressão normal fisiológica que apenas necessitam de demonstrações de apoio, de forma a incentivar o paciente a resolver os seus problemas, de distúrbios mais graves possivelmente originados por desequilíbrios bioquímicos.

-Principais grupos de antidepressivos:

Inibidores da monoaminoxidase:
tranilcipromina
isocarboxazida
fenelzina
entre outras.
Inibidores não seletivos de recaptura de monoaminas:
amitriptilina
nortriptilina
maprotilina
entre outras.
Inibidores seletivos de recaptura de Serotonina/Noradrenalina:
duloxetina
venlafaxina
Inibidores seletivos da recaptura de serotonina:
fluoxetina
paroxetina
citalopram
entre outras
Inibidores de recaptura de serotonina e antagonistas alfa-2:
nefazodona
trazodona
Estimulantes da recaptura de serotonina:
tianeptina
Antagonistas dos adrenoreceptores alfa-2:
mirtazapina
mianserina
Inibidores seletivos de recaptura de dopamina:
minaprina
bupropiona
amineptina
Inibidores seletivos de recaptura de noradrenalina:
viloxazina
reboxetina

-Nomes de Fármacos antidepressivos (nome comercial):
Survector,Tryptanol,Amitryl,Zyban,Wellbutrin,Zetron,
Cipramil,Procimax,Denil,Anafranil,Donaren,Cymbalta,lexapro,
Prozac,Verotina,Eufor,Deprax,Psiquial,Fluxene,Daforin,Nortec,
Luvox,Tofranil,,Ludiomil,Tolvon,Ixel,Remeron,Aurorix,Serzone,
Parmelor,Aropax,Benepax,Pondera,Celebrin,Prolift ... Entre outros.

Fonte:
EBmedicina.blogspot.com
Texto de Eduardo Amorim...
*a fonte liberou a reprodução total da matéria*

segunda-feira, 21 de abril de 2008

LÚPUS


Lúpus Eritomatoso Sistêmico, ou LES, é uma doença inflamatória cronica, multissistêmica, de causa ainda desconhecida e natureza auto-imune. Tem como característica a presença elevada de auto-anticorpos, que causa uma espécie de "alergia" ao próprio organismo. O desenvolvimento está ligado a uma pré-disposição genética juntamente com fatores ambientais como, luz ultravioleta e alguns medicamentos. É uma patologia rara, mais incidente em mulheres do que homens, e negros quando comparado a brancos. O Lúpus varia de um paciente a outro, de casos simples a casos significativos com danos a órgãos vitais como pulmão, rim, coração e cérebro. Alguns pacientes nunca desenvolvem complicações severas, outros apresentam períodos de atividades intensa intercaladas com períodos de remissão que duram de semanas a meses ou até anos.
Segundo critérios propostos pelo "American College of Rheumatology (ACR)", o diagnóstico de LES se baseia na presença de quatro ou mais critérios dos onze abaixo:
  1. Eritema Malar: Lesão eritematosa fixa em região malar, plana ou relevo;
  2. Lesão discóide: Lesão eritematosa infiltrada com escamas queratóticas, aderidas e tampões foliculares que evolui com cicatriz atrófica e discromia;
  3. Fotossensibilidade: Exantema cutâneo, como reação não usual a exposição à luz solar;
  4. Úlceras orais/nasais: Úlceras orais ou nasofaríngeas, usualmente indolores;
  5. Artrite: Artrite não erosiva, envolvendo duas ou mais articulações, apresentando dor e edema, ou derrame articular;
  6. Serosite: Inflamação do revestimento do pulmão-pleura, ou coração-pericárdio;
  7. Comprometimento renal: Proteinúria
  8. Alterações neurológicas: Anormalidades sem explicação, psicose ou depressão;
  9. Anormalidades imunológicas: Células LE, ou anticorpos anti-DNA, ou ainda anticorpos SM positivos, teste falso-positivo para sífilis;
  10. Alterações hematológicas: Anemia hemolítica, leucopenia, linfopenia, ou plaquetopenia
  11. Fator anti núcleo (FAN)
Embora raro, é possível pacientes com LES apresentarem menos do que quatro sintomas citados acima.

A abordagem terapêutica deve ser abordada com algumas medidas gerais como:
-Informar ao paciente e aos familiares o que é a doença, seus riscos e o tratamento.
-Transmitir otimismo ao paciente e motivação para o tratamento.
-Estimular projetos de vida, fazendo com que o paciente se empenhe mais na busca de seu bem estar.
-Atividade física: recomendar a moderação em atividades físicas e insentivar sua prática , alertando para que seja feito um repouso nos períodos sistêmicos da doença.
-Uma dieta balanceada para evitar o aumento de massa, reduzir o uso de corticosteróides evitando a retenção de água no organismo, o que leva ao edema, devendo-se então reduzir o consumo de sal na dieta normal. (Há estudos sobre a eficácia do óleo de peixe na redução de inflamação)
-Drogas álcool e fumo: anticoncepcionais orais e penicilina podem disparar a doença e devem ser evitados. O álcool não deve ser consumido para evitar sua interação com sedativos e antialérgicos. O pulmão pode ficar comprometido, então deve-se evitar o fumo.

O tratamento medicamentoso deve ser especifico para cada paciente, pois, deve-se levar em consideração os órgãos comprometidos ou sistemas acometidos, e a gravidade desses acometimentos. Pacientes que apresentam comprometimentos de multiplos sistemas devem ser tratados para o mais grave. Independete dos órgãos ou sistema afetados, o uso de antimalárico é indicado com a finalidade de reduzir a atividade da doença e tentar poupar corticóide em todos pacientes com LES.